segunda-feira, 13 de abril de 2009

Filas de Bancos

Por mais que os bancos se modernizem elas continuam estão longas

Todos os dias sem exceção é um Deus nos acuda sem exceção, todas as instituições financeiras sofrem do mesmo problema filas, longas filas e queixas de diversas naturezas. Uma são os Office boy, Moto boys que travam os caixas, a falta em algumas agencias de operadores para os caixas e até mesmo a volume de contas pagos por alguns clientes. Mas todas as pessoas entrevistadas são unânimes quanto à reclamação. Todos os bancos deveriam colocar mais caixas para atender a demanda de pessoas.
Segundo fontes de pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), dos 8 mil entrevistados entre dezembro e janeiro, 63% dizem que esperam até 15 minutos. No último levantamento, em 2006, esse índice era de 55%. Tanto em 2006 quanto neste ano, para 5% dos entrevistados o tempo é superior á 50 minutos.
Diversos bancos foram visitados para ver realmente se houve melhora no atendimento e se as enormes filas persistem em continuar a tirar o sossego de diversos clientes.
Para o moto boy Liz Pequeno que enfrenta todos os dias enormes filas o atendimento não melhorou em nada. “Pego fila de no mínimo 2 horas em pé, chega hora que preciso me escorar para poder descasar um pouco”. Para ele um dos motivos de demora são os Office boys que muitas vezes param dois ou três caixas. “Os Office boy chegam ao caixa com vários pagamentos”.
Mesmo com a implantação da lei municipal nº 13.948, de autoria do vereador Rubens Calvo (PT) que diz que você tem que ser atendido no máximo em 15 minutos, não surtiu efeito e parece é que as filas realmente não diminuíram.
Para os Office-boys Danilo Alves e Rodrigo Mendes as filas nunca deixaram de diminuir. Alves já chegou a ficar uma hora na fila do banco Unibanco. “Tem caixa que é muito lento demora cinco minutos para fazer dois pagamentos”. Já Mendes chega há ficar uma hora e meia na fila. “Para melhorar as filas tem que colocar mais caixas e tem que por mais gente preparada não qualquer pessoa, pois assim possam atender mais pessoas e á espera tenha um pouco de redução”.
Agora os funcionários de bancos afirmam que os serviços feitos pelos bancos são eficientes. Para o gerente Dalton,as filas têm diminuído , o problema é que a maioria dos clientes paga com dinheiro vivo.”Tem gente que faz cinco pagamentos com dinheiro contado para cada uma deles”. A telefonista Claudia Marinelli, prefere a internet ao invés de pegar fila para poder pagar suas contas, para ela o banco deveria colocar um numero maior de caixas para poder trabalhar, ”às vezes, existem vinte guichês no banco, mas somente três em funcionamento”.
Para melhorar o atendimento, uma das opções em estudo pela FEBRABAN, é ampliar o horário de funcionamento de algumas agências nos dias de maior movimento, segundo a entidade que também tem como meta reduzir o tempo de espera para trinta minutos em dia normais e quarenta em dias de pico.
Postado por: Danilo Vieira

domingo, 12 de abril de 2009

Receita de mulher


As muito feias que me perdoem Mas beleza é fundamental. É preciso Que haja qualquer coisa de dança, qualquer coisa de haute couture Em tudo isso (ou então Que a mulher se socialize elegantemente em azul, como na República [Popular Chinesa). Não há meio-termo possível. É preciso Qu tudo isso seja belo. É preciso que súbito Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas pousada e que um rosto Adquira de vez em quando essa cor só encontrável no terceiro minuto da [aurora. É preciso que tudo isso seja sem ser, mas que se reflita e desabroche No olhar dos homens. É preciso, é absolutamente preciso Que tudo seja belo e inesperado. É preciso que umas pálpebras cerradas Lembrem um verso de Eluard e que se acaricie nuns braços Alguma coisa além da carne: que se os toque Como ao âmbar de uma tarde. Ah, deixai-e dizer-vos Que é preciso que a mulher que ali está como a corola ante o pássaro Seja bela ou tenha pelo menos um rosto que lembre um templo e Seja leve como um resto de nuvem: mas que seja uma nuvem Com olhos e nádegas. Nádegas é importantíssimo. Olhos, então Nem se fala, que olhem com certa maldade inocente. Uma boca Fresca (nunca úmida!) e também de extrema pertinência. É preciso que as extremidades sejam magras; que uns ossos Despontem, sobretudo a rótula no cruzar das pernas, e as pontas pélvicas No enlaçar de uma cintura semovente. Gravíssimo é, porém, o problema das saboneteiras: uma mulher sem [saboneteiras É como um rio sem pontes. Indispensável Que haja uma hipótese de barriguinha, e em seguida A mulher se alteie em cálice, e que seus seios Sejam uma expressão greco-romana, mais que gótica ou barroca E possam iluminar o escuro com uma capacidade mínima de 5 velas. Sobremodo pertinaz é estarem a caveira e a coluna vertebral Levemente à mostra; e que exista um grande latifúndio dorsal! Os membros que terminem como hastes, mas bem haja um certo volume de [coxas E que elas sejam lisas, lisas como a pétala e cobertas de suavíssima [penugem No entanto, sensível à carícia em sentido contrário. É aconselhável na axila uma doce relva com aroma próprio Apenas sensível (um mínimo de produtos farmacêuticos!) Preferíveis sem dúvida os pescoços longos De forma que a cabeça dê por vezes a impressão De nada ter a ver com o corpo, e a mulher não lembre Flores sem mistério. Pés e mãos devem conter elementos góticos Discretos. A pele deve ser fresca nas mãos, nos braços, no dorso e na face Mas que as concavidades e reentrâncias tenham uma temperatura nunca [inferior A 37° centígrados podendo eventualmente provocar queimaduras Do 1° grau. Os olhos, que sejam de preferência grandes E de rotação pelo menos tão lenta quanto a da Terra; e Que se coloquem sempre para lá de um invisível muro da paixão Que é preciso ultrapassar. Que a mulher seja em princípio alta Ou, caso baixa, que tenha a atitude mental dos altos píncaros. Ah, que a mulher dê sempre a impressão de que, se se fechar os olhos Ao abri-los ela não mais estará presente Com seu sorriso e suas tramas. Que ela surja, não venha; parta, não vá E que possua uma certa capacidade de emudecer subitamente e nos fazer [beber O fel da dúvida. Oh, sobretudo Que ele não perca nunca, não importa em que mundo Não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade De pássaro; e que acariciada no fundo de si mesma Transforme-se em fera sem perder sua graça de ave; e que exale sempre O impossível perfume; e destile sempre O embriagante mel; e cante sempre o inaudível canto Da sua combustão; e não deixe de ser nunca a eterna dançarina Do efêmero; e em sua incalculável imperfeição Constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação inumerável.


Postado por:Danilo Vieira
Texto bom para pessoas que curtem o fim de semana



Neste momento há um casamento Porque hoje é sábado Hoje há um divórcio e um violamento Porque hoje é sábado Há um rico que se mata Porque hoje é sábado Há um incesto e uma regata Porque hoje é sábado Há um espetáculo de gala Porque hoje é sábado Há uma mulher que apanha e cala Porque hoje é sábado Há um renovar-se de esperanças Porque hoje é sábado Há uma profunda discordância Porque hoje é sábado Há um sedutor que tomba morto Porque hoje é sábado Há um grande espírito-de-porco Porque hoje é sábado Há uma mulher que vira homem Porque hoje é sábado Há criançinhas que não comem Porque hoje é sábado Há um piquenique de políticos Porque hoje é sábado Há um grande acréscimo de sífilis Porque hoje é sábado Há um ariano e uma mulata Porque hoje é sábado Há uma tensão inusitada Porque hoje é sábado Há adolescências seminuas Porque hoje é sábado Há um vampiro pelas ruas Porque hoje é sábado Há um grande aumento no consumo Porque hoje é sábado Há um noivo louco de ciúmes Porque hoje é sábado Há um garden-party na cadeia Porque hoje é sábado Há uma impassível lua cheia Porque hoje é sábado Há damas de todas as classes Porque hoje é sábado Umas difíceis, outras fáceis Porque hoje é sábado Há um beber e um dar sem conta Porque hoje é sábado Há uma infeliz que vai de tonta Porque hoje é sábado Há um padre passeando à paisana Porque hoje é sábado Há um frenesi de dar banana Porque hoje é sábado Há a sensação angustiante Porque hoje é sábado De uma mulher dentro de um homem Porque hoje é sábado Há uma comemoração fantástica Porque hoje é sábado Da primeira cirurgia plástica Porque hoje é sábado E dando os trâmites por findos Porque hoje é sábado Há a perspectiva do domingo Porque hoje é sábado.
Postado por:Danilo Vieira
Para Meditar
Hoje é sábado, amanhã é domingo A vida vem em ondas, como o mar Os bondes andam em cima dos trilhos E Nosso Senhor Jesus Cristo morreu na cruz para nos salvar.
Hoje é sábado, amanhã é domingo Não há nada como o tempo para passar Foi muita bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo Mas por via das dúvidas livrai-nos meu Deus de todo mal. Hoje é sábado, amanhã é domingo Amanhã não gosta de ver ninguém bem Hoje é que é o dia do presente O dia é sábado.
Impossível fugir a essa dura realidade Neste momento todos os bares estão repletos de homens vazios Todos os namorados estão de mãos entrelaçadas Todos os maridos estão funcionando regularmente Todas as mulheres estão atentas Porque hoje é sábado.

Postado por:Danilo Vieira



O sorriso volta ao Jardim Ângela




OMG Papel Jornal vem trazendo a alegria ao rosto de muitos jovens.




Recebemos em nosso centro Universitário Sant’Anna a ilustre visita de Roseli, jornalista formada e que trabalha na OMG já tem uns dez anos, o nome da instituição é o papel jornal.
Como sabemos na década de 90, o jardim Ângela era considerado o bairro mais violento de São Paulo e talvez do Brasil os índices de violência eram altíssimos, eram notícias constantes nos jornais, falando de algum crime horrível que foi cometido por lá. Foi aí no meio deste fogo cruzado entre traficantes de drogas e a polícia que a OMG Papel Jornal foi se instalar com o intuito de acolher homens, mulheres, senhores e senhoras a fim de dar a estas pessoas que em alguns casos só sabiam escrever somente o seu próprio nome, com o intuito de dar aos moradores da comunidade um pouco de comunicação, saber se expressar em público e pessoalmente.
Em seu primeiro contato com os jovens, Roseli nos disse que o seu trabalho naquele lugar ia ser árduo, mas que lá no fundo poderia dar certo, pois o senso crítico daqueles jovens era bem apurado por causa da realidade que eles viviam que era nua e crua, mas que não sabiam colocar suas idéias no papel, tai o trabalho do papel jornal em desenvolver algum tipo de habilidades naqueles jovens, lógico que uns mais outros menos, mas cada um com sua particularidade.
Hoje o jardim Ângela tem um dos melhores índices de criminalidade de São Paulo, um pouco desta queda se deve ao papel jornal, que com o seu trabalho retirou muitos jovens das ruas, onde antes os seus destinos eram certos em parar no mundo da criminalidade e da prostituição. Segundo Roseli, a OMG papel jornal está também no jardim Piraporinha que como o Ângela já vem evoluindo, sua realidade vem mudando e os jovens querendo aprender mais sobre a comunicação, a nossa língua e o mundo que os rodeia. Mas, a OMG não tem nos planos expandir por enquanto o seu trabalho para outras comunidades carentes da cidade, pois todas as pessoas envolvidas neste trabalho não recebem nada em troca, e que para o projeto se expandir para outras comunidades o suporte teria que ser um pouco maior que o atual que conta com o apoio e patrocínio de instituições não governamentais. Mas que se o projeto for abraçado por mais instituições e tiver apoio do governo, seria maravilhoso ter o projeto expandido para todas as regiões de São Paulo. Mas torcemos para que o papel jornal, para que mais gente faça parte desta família e que mais ONGs possam fazer este trabalho, pois é muito bonito depois do término ver o resultado.
Postado por:Danilo Vieira
Quase



Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.


Postado por:Danilo Vieira
O Comércio em torno da Uni Sant’ Anna

Comerciantes, ambulantes e donos de bares e restaurantes são unânimes: o movimento da faculdade influencia em suas venda


Na região da Rua Voluntários da Pátria, na altura do nº257, o comércio sofreu de alguns tempos para cá, profundas modificações em relação aos seus lucros, graças ao movimento de alunos da Uni Sant’ Anna.
Com o passar dos anos para comerciantes da área, principalmente bares e barracas espalhadas pelo entorno da faculdade, alguns estabelecimentos abrem exclusivamente para atender os alunos como também não abrem as portas quando não é dia de aula, todos os empreendedores pesquisados foram unânimes, seu lucro principal vem de alunos da Sant’ Anna. Mas isto não afeta o pessoal que vende lanches!Como lan Houses, papelarias e até mesmo lojas de calçados. Para a vendedora Lucia Alcântara as vendas na loja não são totalmente?Influenciadas, mas dá uma boa alavancada no lucro. “O pessoal da faculdade proporciona um movimento bom para as vendas, principalmente as mulheres que passam aqui para procurar alguma sandália que interessa, mas nossa loja não vive especialmente para Uni Sant’ Anna, nossas vendas também estão no pessoal que mora aqui na região”, disse.
Já para os proprietários da Uni Pizza, Paulo e Edmilson, seus cliente são formados exclusivamente por alunos, Nogueira e Souza disseram: “No meu bar toda a clientela é formada por alunos da universidade, nos só abrimos a pizzaria para alunos da Sant’ Anna, em dia que não tem aula, ou tempos de férias, fechamos as portas, o lucro que tiro da pizzaria é vindo dos alunos”; diz. Paulo, dono da Uni Pizza.
Já para vendedor ambulante, Carlos Santos, que vende açaí e salada de frutas em frente á faculdade diz que sua renda semanal é dos alunos. ”Meu rendimento vem da faculdade”, sua venda na maioria das vezes vai para mulheres.”Pois elas buscam nas frutas uma forma de manter o corpo”,disse Santos.
Postado por: Danilo Vieira

domingo, 5 de abril de 2009

Ditabranda

Nome: Danilo Matos Vieira RA: 13384087 Sala: C106
Referente: A aula9 do dia 11/03/09


Ditabranda

A polemica, em torno desta expressão “ditabranda” surgiu depois de um editorial, que folha de São Paulo que um dos maiores jornais do país, publicou uma referência no mínimo lamentável de que a ditadura militar, que vigorou no Brasil entre 1964 e 1985, foi uma “ditabranda” Classificar como brando um período marcado pela suspensão dos direitos civis, pelo desaparecimento de centenas de pessoas, pela morte de milhares, pela prisão e tortura de outras dezenas de milhares e que teve entre suas principais vítimas jornalistas como Vladimir Herzog, diretor da TV Cultura assassinado nos porões do DOI-COD, provocou a reação de alguns leitores indignados, outros nem tanto. A partir desta noticia o ultimo dia 7 de março foi marcado por um ato de protesto em frente ao jornal da família Frias,assim como dezenas de entidades populares, se soma à manifestação em defesa da democratização da comunicação e pelo rompimento das cercas do latifúndio midiático. As pessoas participaram em forma de passeata em frente ao jornal, com cobertura através de seus blogs.